Como fazer compostagem doméstica: um guia

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Anonim

A compostagem é simples e muito útil para quem pretende cultivar o jardim …

Você não terá que se preocupar em retirar a lixeira no dia da colheita e receberá um húmus muito útil para vasos ou plantas de jardim.

SIM: sobras de frutas e alimentos crus ou cozidos, filtros de chá, borra de café, guardanapos de papel, plantas em vasos, terra, cabelo e penas, aparas de madeira, folhas e aparas de grama, restos de jardim, cinzas.

COM MODERAÇÃO: peixes, carnes, esterco animal (causam odores, atraem ratos e insetos), cascas de frutas cítricas (decomposição lenta, contêm conservantes), folhagem de algumas árvores como carvalho, castanheiro, choupo, bétula, nogueira (contêm lignina e são lentas degradar).

NÃO: cascas de nozes, caroços, ossos (decomposição lenta), papel com tinta ou plastificado, tetrapack, tecidos tingidos (contêm materiais sintéticos).

Em geral, quanto mais variados os materiais usados, melhor é o resultado.

O monte é o sistema mais simples porque é bem ventilado, requer espaço (base de cerca de 100 cm, comprimento de pelo menos 150 cm, altura de 80 cm com seção triangular).

O furo é reparado esteticamente mas deve-se ter cuidado para que não haja estagnação de água, então o material deve ser arejado. Caso contrário, apodrece e, portanto, cheira mal.

O compostor é ideal para compostagem doméstica, não incomoda esteticamente, limita odores e otimiza espaço. Existem diversos tamanhos no mercado, com custos até reduzidos.

A compostagem deve ser feita em um local onde não dê, se bem feito o composto não cheira, mas alguns materiais ainda podem causar odores. O monte se beneficia da sombra no verão e do sol no inverno (para isso o ideal é fazê-lo sob uma planta que perde as folhas no outono). Poças e estagnações de água não devem se formar (recomendamos preparar o terreno colocando pedras ou galhos por baixo). A compostagem, por outro lado, resolve o problema do local, pode ser guardada em qualquer lugar.

Um fator fundamental na composição do monte é a presença de carbono e nitrogênio que permitem a vida de microorganismos úteis para decomposição. Muito nitrogênio causa odores ruins, enquanto muito carbono retarda o processo. Uma regra simples a ser mantida é equilibrar a quantidade de material "verde" rico em nitrogênio (grama cortada, lixo fresco de jardim e cozinha) e material "marrom" que fornece acima de tudo carbono (folhas secas, palha, galhos lascados, serragem, papel e cartão).

Usar os galhos na compostagem é muito útil, justamente porque são elementos que reequilibram a proporção de carbono diante da grama e do lixo doméstico, que são mais ricos em nitrogênio.

Para fazer isso, é melhor desfiar os galhos usando um triturador, para que os galhos possam compostar rapidamente. Esta ferramenta é muito útil para compostagem.

A pilha não deve estar seca, mas nem mesmo com água estagnada. Para medir a umidade da pilha pode-se usar o método do punho: basta segurar um pouco do material na mão e verificar a quantidade de água que sai. O ideal é que libere um pouco de umidade, se ficar completamente seco fica muito seco, se em vez disso pingar água muito úmida.
Se a pilha estiver muito úmida, é necessário adicionar material seco (por exemplo, palha), se ficar muito seca convém umedecê-la.

A pilha deve ser revirada periodicamente para oxigenar e misturar o material, é uma operação muito simples que pode ser realizada com um forcado, é aconselhável virar a pilha 2-3 semanas após adicionar material novo e depois fazer a cada 2/5 meses dependendo o clima e o tamanho da pilha.

O composto para horta e horta é considerado pronto após 6/9 meses, se você quer um bom composto maduro para usar em vasos de plantas é melhor esperar 9/12 meses.