Compra de imóvel com leasing: o mini guia

Fórmula de compra de casa alternativa à hipoteca clássica, o arrendamento de casa entrou em vigor a partir de 1 de janeiro de 2016. Aqui está um mini guia com todas as informações mais importantes.

Fórmula de compra de casa, uma alternativa à hipoteca clássica, o leasing de casa entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022-2023. Aqui está um mini guia com todas as informações mais importantes.

Conteúdo processado

  • Locação de casa: o que é
  • Diferenças com a hipoteca, aluguel para compra e venda com retenção de título
  • Como funciona o aluguel de imóveis
  • Quando o pagamento pode ser suspenso
  • Manutenção e impostos: quem paga?
  • Descontos fiscais

A partir de 1 de janeiro de 2022-2023, entra em vigor uma nova fórmula para a compra de um imóvel residencial, o arrendamento financeiro. A nova legislação introduzida pela Lei de Estabilidade prevê incentivos fiscais na compra ou construção de imóveis destinados a habitação principal, especialmente para jovens.

Locação de casa: o que é

Com efeito, com o arrendamento financeiro é o banco que se compromete a comprar ou mandar construir a casa à escolha e segundo as indicações do cliente, colocando o imóvel à disposição deste por um determinado período de tempo e mediante o pagamento de uma taxa. periódico que pode ser mensal, trimestral ou semestral. Depois, quando o contrato expira, o cliente pode decidir comprar a casa a um preço definido, exercendo assim o resgate.

Diferenças com a hipoteca, aluguel para compra e venda com retenção de título

Antes de entrar em detalhes e entender como funciona o leasing, é bom apontar as diferenças com os canais tradicionais de compra de residências. Com efeito, a locação financeira difere da hipoteca porque com esta é colocada à disposição do requerente uma quantia em dinheiro para poder comprar uma casa e há a garantia da hipoteca. Já no arrendamento mercantil, o imóvel é colocado à disposição do depositante, podendo ser adquirido posteriormente, caso seja exercido o direito de resgate. O arrendamento mercantil também difere do aluguel para compra, pois o primeiro é um contrato de mútuo real, enquanto no aluguel para compra o bem é concedido ao inquilino pelo proprietário do imóvel.Por fim, difere da venda com retenção do título porque neste último caso a propriedade do bem passa para o comprador mediante o pagamento da última parcela do preço, enquanto no arrendamento imobiliário a passagem ocorre apenas se o requerente desejar exercer o resgate, pagando assim o preço final e estipulando um contrato de venda final real.

Como funciona o aluguel de imóveis

O objeto de locação de imóvel residencial pode ser:

  • um prédio para uso residencial já concluído e declarado viável
  • terreno sobre o qual construir o prédio para uso residencial coberto pelo contrato de arrendamento
  • um edifício para uso residencial em construção e a terminar ou um edifício residencial para ser restaurado.

O contrato deve indicar explicitamente a intenção do usuário em utilizar o imóvel que lhe foi disponibilizado pelo concedente, ou seja, o banco, como sua residência principal. Por residência principal, entendemos aquela em que habitualmente residem a pessoa singular que a possui ou os seus familiares.

Um elemento importante do arrendamento financeiro é o resgate ou o direito do usuário no final do contrato de adquirir o imóvel por um determinado preço. Quando o banco e o cliente celebram o contrato, este último terá de pagar uma taxa única máxima que geralmente é superior às outras taxas periódicas. Então, mensalmente, trimestralmente ou a cada 6 meses, o cliente paga um certo número de taxas. Por fim, se exercer a opção de resgate, deverá pagar o preço estabelecido no contrato.

Quando o pagamento pode ser suspenso

Pode haver casos em que o usuário do imóvel peça ao banco para suspender o contrato de arrendamento. Em particular, quando a relação de trabalho cessa por motivos não imputáveis ​​ao trabalhador. Nesse caso, a suspensão pode ser solicitada apenas uma vez e por um período máximo de 12 meses. O pagamento das parcelas do arrendamento será então retomado de acordo com os valores e com a periodicidade prevista no contrato. Para solicitar a suspensão, o usuário terá que fazer um pedido específico por escrito ao banco e não haverá custos preliminares ou qualquer comissão adicional. Também pode acontecer que o usuário não pague as taxas periódicas do arrendamento financeiro. Nesse caso, o banco rescindirá o contrato por descumprimento e terá direito à devolução do bem.Nesse caso, o banco poderá atuar no procedimento de despejo entrando em contato com a autoridade judiciária do caso.

Manutenção e impostos: quem paga?

Não existem indicações particulares quanto aos aspectos fiscais relacionados com o uso do imóvel arrendado. Como tal, as partes podem concordar livremente no contrato, mas é uma boa prática seguir as mesmas regras que para o arrendamento normal. Isto significa que os custos relativos à manutenção ordinária, como pequenas reparações, são suportados pelo utilizador, bem como aqueles relativos a reparações extraordinárias, como a reparação do telhado ou substituição da caldeira, são suportados pelo proprietário do utilizador, até ao aluguer. habitação, a causa do contrato é o financiamento. Para pagar o IMU, devem ser utilizados impostos e tari. A este respeito, recorde-se que no caso de Imu e Tasi, se o bem arrendado for utilizado como residência habitual, o utilizador não terá que pagar,obviamente, se a propriedade não estiver incluída nas categorias cadastrais A1, A8 e A9. O usuário também é responsável pelas taxas de condomínio, tanto para intervenções de manutenção ordinárias quanto extraordinárias.

Descontos fiscais

Os titulares dos contratos estipulados de 1 de janeiro de 2022-2023 a 31 de dezembro de 2022-2023 poderão deduzir da sua declaração de rendimentos os custos do arrendamento “primeira habitação”. Sendo uma novidade que visa facilitar sobretudo os jovens, espera-se que os menores de 35 anos à data da assinatura do contrato e com rendimentos não superiores a 55 mil euros anuais tenham direito a uma dedução do Irpef na medida 19% da renda paga até ao valor máximo de 8 milhões de euros por ano (4 mil euros se a pessoa tiver 35 anos ou mais). Se então decidir exercer o direito de resgate, a dedução, novamente a 19%, incide sobre o preço de resgate até ao montante máximo de 20 mil euros (10 mil euros se a pessoa tiver 35 anos ou mais).Além disso, para os menores de 35 e maiores de 35 anos, o imposto de registro na compra da “primeira casa” é reduzido para 1,5%. Além disso, os impostos hipotecários e cadastrais têm um valor fixo de 50 euros cada.